21 de mai. de 2009

.abobrinha.

Pensando abobrinhas. Atroplenado o tempo.



Cavei, cavei, cavei e continuarei cavando. Isso não é romântico mas é muito profundo.


Dou um boi pra não entrar numa briga, mas se eu entrar, não quero nem saber, quero meu boi de volta!


Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer em Paris.


12 de mai. de 2009

.a minha amiga.

Ela me disse: “São os mais amamos, que mais nos magoam. Porque é deles que sempre esperamos.” Então eu pensei. E chorei. Chorei o tempo perdido, as horas que na voltam. Chorei os sorrisos que não demos, os segredos que não trocamos e tudo o mais que não vivemos. Recomecei minhas divagações sobre o tempo, sobre tudo que ele nos dá e nos tira, impiedosamente. E foi na inquietude das minhas lamentações que o ponteiro me disse “ainda dá tempo”. E de novo eu pensei nesse tal tempo. Eu não recupero, mas eu ganho. Ganho tempo seu eu sorrir mais, se eu perdoar mais, se eu pensar mais, se eu amar mais. Ainda dá tempo. Ainda tenho tempo para agradecer, obrigada. Ainda tenho tempo para ouvir, escutarei atentamente. Ainda tenho tempo para beijar, beijarei ternamente. Ainda tenho tempo para mudar, eu serei melhor. Ainda tenho tempo para amar, o farei intensamente.