23 de jun. de 2009

.sim.



sim! existe amor depois do amor.

22 de jun. de 2009

.resposta.

Como pode quem está fora se fazer entendedor do coração de quem está dentro? Como pode um mero obervador da vida alheia se julgar conhecedor das incoerências do amor? Como pode qualquer um que não seja o seu par dizer quem você ama ou deixa de amar? Ela também já fez julgamentos precipitados e sem fortes argumentos, mas ser alvo deles é sempre amargo. Ela não precisa e nem quer mostrar nada pra ninguém, mas acredita não ser a única afetada. Se preocupa com ele. Como pode quem a conhece tão bem esperar dela os mesmos erros do passado e acreditar que sejam eles os seus verdadeiros suspiros de amor? Ela sabe e eu sei que o amor não tem regras, é desajustado, incoerente, descabido. Mas a vida ensina. E ela aprendeu a cuidar do próprio coração. Com cautela, passos curtos. Ela se entrega, mas mantém os pés no chão. Faz planos, mas deixa os sonhos pra hora de dormir. Cresceu, simplesmente. Não quer hoje o que procurou outrora. O que era loucura, desenbesto e descontrole hoje se converte em paz, respeito e tranquilidade. Porque isso é amor de verdade. O resto sempre acaba. Mais cedo ou mais tarde.

9 de jun. de 2009

.meu bem.

era uma vez a saudade que trouxe com ela a certeza da verdade. bom é ouvir sua voz todos os dias.

.é lindo e ponto.

4 de jun. de 2009

.volta.


Eu tenho um amor que não cabe em mim. Que me acorda todas as manhãs, vai comigo ao trabalho, me acompanha no almoço, está ao meu lado no jantar e me ver dormir. Eu tenho um amor que torna vívida toda e qualquer lembrança, que me faz querer voltar no tempo, que me faz desejar mudar o mundo. Eu tenho um amor que me cega, esconde de mim suas fraquezas e faz crescer toda a bonância. Eu tenho um amor que arde a consciência de cada ausência, que recusa um presente que machuca e não enxerga um futuro que convida. Eu tenho um amor que me traz esperança, que se faz poesia ainda quando me nego e remonta comigo cada estilhaço do meu peito quando me abraça. Eu tenho um amor que não cabe em mim.


Volta, pai.