Sábado vi mais um amigo querido subir ao altar. Olhando ele ali de pertinho era impossível não reviver um monte de coisas. Impossível não sentir saudades e por alguns instantes desejar voltar o tempo e reviver mais um bocadinho de tanta coisa boa. Mas aí, vejo ele sorrindo, com uma mulher linda e apaixonada do lado e agradeço ao tempo, feliz compositor do meu destino. Agradeço por ele me conceder a alegria escancarada de acompanhar os momentos de pessoas que tanto quero bem. E tento me convencer de que tempo bom é o tempo de hoje em que eu posso lembrar-me de ontem com alegria, ser feliz agora e esperar, com o coração cheio de esperança, o amanhã. Um amanhã que há de me permitir mais um milhão de novas emoções. Aí mais uma vez vêm os relampeios de pensamentos na minha inquieta mente pisciana. Fico vendo os meus dias com um edifício bem alto em eterna construção. Cada dia um tijolo. Depois de alguns anos, um novo andar. Em cada andar um monte de lembranças. E eu vou subindo, mais e mais. Se eu chegar na cobertura, quem sabe, eu possa ver tudo o que construi lá de cima. De repente, eu sente numa cadeira de sol e descanse tomando suco de laranja, sorrindo, feliz da vida. Que puta arquiteta eu sou!
[todas as minhas vibrações para o casal que só merece ser feliz.]
[todas as minhas vibrações para o casal que só merece ser feliz.]