Mas enfim, esse espaço existe pra falar de quê mesmo? Qualquer coisa. Até porque eu to escrevendo aqui pra não-sei-quem já que a existência desse lugarzinho de framboesa não é do conhecimento de ninguém. Pelo menos por enquanto. Quem sabe eu fale amanhã, ou daqui uma semana, um mês, dois anos... Tô curtindo esse lance de falar com “vocês” quando na verdade não to falando com ninguém. É nostálgico... era assim que eu fazia com meu diário. Então vou ficar por aqui com meus textos superficiais ou profundos (quase sempre superficiais), matando o tempo quando ele quiser me engolir.
21 de ago. de 2008
20 de ago. de 2008
de framboesa
Gosto de palavras pequenas. Uma sílaba, no máximo duas. Pé, bola, caco, jaca, céu, boca... bom de falar, bom de escrever. Nada de cacofonia.
Nome de gente tem que ser João, Maria, Luis, Rita, Laura, Pedro. Simples e direto. Curto. Diferente de Janaína, Guilherme, Marilene, Aureliano. Nada contra, claro. Mas imagina passar uma vida inteira chamado “Aureliaaaaaaano”. Que canseira! Bem, eu ainda não tive filhos, mas minha cadelinha chama Mel. Adoro chamar por ela. Abro a boca uma vez e sai tudo: Mel.
Nome de gente tem que ser João, Maria, Luis, Rita, Laura, Pedro. Simples e direto. Curto. Diferente de Janaína, Guilherme, Marilene, Aureliano. Nada contra, claro. Mas imagina passar uma vida inteira chamado “Aureliaaaaaaano”. Que canseira! Bem, eu ainda não tive filhos, mas minha cadelinha chama Mel. Adoro chamar por ela. Abro a boca uma vez e sai tudo: Mel.
Quanto à framboesa...
Quase soa como “Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico” – maior vocábulo da língua portuguesa com 46 letras. Define uma pessoa acometida por uma doença pulmonar causada pela aspiração de cinzas vulcânica; caso alguém queira saber – no roll das minhas preferidas. Mas eu gosto. Gosto porque apesar de grande, é esteticamente harmônica (? – também não entendi). Simplesmente gosto. É uma palavra vermelha, doce e suculenta. E como aqui tudo tem que ser ao meu gosto... vai ser de framboesa!
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