20 de jul. de 2009

.eu estarei lá.


20 de julho de 2009. Vinte e poucos anos e algumas poucas certezas. Certeza de que, entre milhões sou uma felizarda. Fui abençoada com uma família, que mesmo com seus problemas, tem como base o amor verdadeiro. Fui agraciada com o gosto pelas letras, presenteada com uma sensibilidade aguçada, privilegiada com uma saúde forte. Coisas que independem de mim, do meu simples querer. Tudo presente de Deus, e eu agradeço sempre. Mas parte importante do que faz minha vida muito mais feliz, eu bato no peito e digo: isso é mérito meu!

Dizer que “amigos são irmãos que a gente escolhe” já é lugar comum. Falar que “amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves” já está mais que batido. Poetas, compositores, jornalistas e milhões de artistas já buscaram na riquíssima língua portuguesa 1 milhão de maneiras de descrever a preciosidade de uma amizade verdadeira, dessas de irmão. Há quem se aproxime da verdade, mas pra mim é mesmo difícil fugir do desesperado adjetivo “indescritível”. É muito louco parar e imaginar quantas mil pessoas passam pelas nossas vidas e nós, de livre e espontânea vontade, escolhemos um punhado delas pra compartilhar o que de mais profundo existe em nossos corações. Esse é o verdadeiro significado do livre arbítrio, da escolha. E que felicidade é saber escolher nessa hora! Felicidade de saber que em nenhuma circunstância você estará só; felicidade na convicção de que existirá alguém pra ouvir suas histórias, sejam elas quais forem; felicidade na certeza de que, mais do que um ombro amigo, você sempre terá um abraço reconfortante. E abraço de amigo é mesmo muito bom!

Queria poder colocá-los, meus amigos, na redoma do meu coração e abastecê-los somente de felicidade. Protegê-los de qualquer coisa que lhes causasse desconforto, porque assim também eu ficaria muito mais feliz. Vê-los feliz me faz feliz.

Feliz dia do amigo!

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