22 de out. de 2010
.fale com a minha mão.
Hoje achei minha mão envelhecida. De forma geral, a gente não costuma se preocupar com mão. Mas achei mesmo minha mão envelhecida. Depois da mão, sabe-se lá o quê. Enfim, não vale a pena entrar em paranóia. Mas nem sempre eu costumo ser coerente de só fazer o que vale a pena. Mas resolvi que minha mão não vai estragar meu dia. Vou passar na farmácia e comprar um bom filtro solar.
27 de mai. de 2010
.plágio.
Em caixa alta eu digo: ESSE TEXTO NÃO É MEU. É que outro dia, passeando pelo encantado munda da internet, encontrei um blog cheio de idéias e sentimento. Desde então, sempre que posso, tiro um tempinho pra ver o que tem por lá. E uma coisa que eu li hoje, não resisti a publicá-la aqui também. Diz assim:
"Pessoa que tentam ser o que não são, que só ligam para a sua reputação na boca alheia, sedentas de aprovação; por dentro, são mais um castelo em ruínas, tamanha insegurança numa dança infame. Ninguém jamais saberá o todo que somos, ninguém tem um acesso completo, pois a reputação é apenas uma fotografia ligeira, de quem corre pelo campo, e sem prestar atenção... Quem vive bem, sabe dizer o não e o sim em nome de sua verdade, em nome de Deus e nada mais."
Um viva à Carol.
21 de mai. de 2010
.feliz.
Tô num bom humor danado. Tô quase conformada de perder o festival em PII (eu sei, é um absurdo). As possibilidades que vem pela frente são tão maravilhosamente encantadoras que ter o zeca só como trilha sonora já é mais que tudo de bom. E por falar em possibilidades, essas danadas tem aparecido com frequencia pra lá de... digamos... "agradável". No trabalho, no dia-a-dia.. enfim. São janeslas para novos horizontes. Não acredito em sorte, nem no acaso. Acredito em acreditar. Em querer muito. E acredito em Deus.
Vejo com muita clareza que estou em outra etapa da minha vida. Depois das festas de 15 anos, de vestibular, formaturas... vem os casamentos, nascimentos e por aí vai. É delicioso descobrir os parzeres e alegrias de cada fase. Indiscutível a saudade de um monte de coisa que passou, mas também inquestionável as possibilidades (olha aí elas de novo!) que esse novo momento me traz. E essa ansiedade que precede meus dias de turista mor da corte são prova viva (e latente) disso.
Bem.. comecei falando de uma coisa, depois falei de outra, em seguida voltei pra uma e acabou que eu não disse nada. Só queria dizer que eu estou mesmo muito feliz.
17 de mai. de 2010
será pedir muito?
sei que não dá pra abraçar o mundo com as mãos. sei que quem tudo quer, nada tem. sei de tudo isso. sei que é um crime reclamar de barriga cheia. como alguém que vai fazer uma viagem de sonhos, na companhia de um namorado lindo, de amigos maravilhoso pode se queixar de alguma coisa? mas o festival precisava mesmo ser marcado na mesma data? e o zeca tinha que vir logo nesse? aaaaaiiiii meu coração!
10 de mai. de 2010
.o dia que mudou meus dias.
Foi preciso que se passassem quase 30 anos para que eu, finalmente, me visse absorta na fé. Fé numa força maior que nos move, num Deus que nos dá equilíbrio quando pensamos não suportar, fé na imortalidade da alma e no amor que transforma, que liberta e que transpõe as mais inimagináveis barreiras.
Eu sei bem o dia em que isso aconteceu. Mas não posso dizer como nem porquê. Simplesmente aconteceu. E isso vem tornado meus dias mais leves e felizes.
É preciso acreditar. Seja lá no que for. Acreditar nos dar vivacidade, rumo, razão. Nos faz aceitar cada providência na certeza de que o melhor estar por vir. E o melhor é que a fé não tem cor, não tem raça, não tem sexo, não tem idade nem classe social. Cada um faz a sua. Cada um com sua própria crença, com suas próprias verdades. Porque a única verdade absoluta é o amor. Independente de como você o chame.
11 de fev. de 2010
.sei não, ó
eu resolvi racionalizar. pensar com "praticidade", questionar. usar a cabeça, finalmente. não que o coração não dê palpite. é claro que dá! afinal, o cérebro é quem comanda, mas o coração vai iluminando o caminho escuro, não tem jeito. quero mesmo continuar por essa trilha. é mais fácil, mais rápida e me deixa feliz. mas que dá vontade de saber o que acontece na outra estrada... isso dá. vai que lá no final tem um pote de ouro?! alguém pode, por favor, me dizer o que fazer?! caia sobre mim, dona resposta!!!!!
1 de fev. de 2010
.versão 2010.
Lá se foram os primeiros 30 dias de 2010 e nada de eu passar por aqui. Depois dos últimos posts horríveis e deprimentes resolvi esperar um pouco antes cuspir um monte de asneiras.
Não sei se seria justo com os 28 anos que já tive o prazer de viver dizer que o último foi o mais desagradável (sendo delicada). As últimas palavras sofríveis têm mesmo um porquê. Enfim... ainda bem que teve fim. Resolvi começar esse ano com o pé direito. Não dá pra dizer que resolvi fazer diferente, já que todo ano começa pra mim com o mesmo entusiasmo. Mas tô mesmo afim de tirar as idéias do papel e fazer acontecer pelo menos 1/3 das coisas com as quais eu sonho, que são tantas. Resolvi pensar menos. Cada vez que eu penso e racionalizo as decisões ficam ainda mais difíceis. Não sei se é uma escolha inteligente, mas tô acreditando que vale a pena arriscar.
Confesso que algumas possibilidades me assustam. Às vezes é difícil admitir que o tempo está passando... e o pior... o danado não pára mesmo! Assumir responsabilidades, assinar contratos, tratados, dizer sim, abrir mão, renunciar... cada dia mais vejo que tudo isso faz parte de um universo cada vez mais próximo. É só olhar pro lado. Que medo que dá!
Não dá pra dizer que eu sei exatamente o que eu quero - o tempo passa mas não me faz o favor de levar com ele metade das minhas incertezas - mas sei muito bem o que eu não quero nem de longe. Acho que isso já é meio caminho andado. Se eu puder ser feliz sem renunciar demais, já está ótimo!
Estou aqui de braços abertos. E coração na mão.
16 de dez. de 2009
.o dia que a mamãe se divorciou de mim.
eu pensei que essas coisas só acontecessem na casa do vizinho. pai e mãe separados era ficção científica na minha cartilha. mas eu tive que engolir. a seco. tão maluco quanto questionar se o ovo veio mesmo antes da galinha era conseguir aceitar que aquilo era mesmo realidade. e não estava acontecendo na casa do vizinho. me vi mãe da minha mãe. companheira do meu pai. eu que sempre gostei de colo. "pronto!", pensei. não pode acontecer nada pior. mas o tempo foi passando e ela se divorcio de mim. não existe um dia em que eu não busque respostas. mas as incertezas são cada vez mais latentes. o certo é que é ruim. se eu não podia acreditar em divócio de pais, quem dirá de mãe e filho. mas ela se divorciou de mim.
9 de dez. de 2009
.toca raul.
"...basta ser sincero e desejar profundo, você será capaz de sacudir o mundo..."
[assim espero]
[que azia eu tô. sai pra lá]
[assim espero]
[que azia eu tô. sai pra lá]
2 de dez. de 2009
.só.
minha vida nunca foi um dramalhão mexicano. tive uma infância linda, pais amáveis, grandes amigos. estudei nas melhores escolas, tive a maioria das bonecas que desejei, festa de 15 anos, viajem pra disney, namorados que me escreviam cartinhas de amor. quase tudo que uma menina sempre sonhou.
bem, mas definitivamente, hoje não existe lembrança doce que me tire o amargo. meus dedos correm pelo teclado com sede de desabafo. achei bom começar escrevendo alguma coisa boa antes que eu fique com pena de mim. estou numa batalha fervorosa contra uma tristeza que insiste em reinar absoluta. é tão profunda que eu a vejo escura, assustadora, como um oceano de predadores desconhecidos. me vejo cercada e ao mesmo tempo tão só. não acredito que alguém possa alcançar o tamanho do meu descontentamento. e isso me faz ainda mais só. não sei mais dividir a minha dor. ela é minha e só minha. e esse peso vem se tornando absurdo.
juro que tento. tento ocupar meu tempo, tento pensar mais em coisas boas, tento acreditar, tento fingir que estou bem. fingir, acho que consigo. e isso me deixa ainda mais só. eu que sempre acreditei na parceria, na partilha, na troca. pisciana fadada a morerr de amor, a criar expectativa, a sonhar. nem sei mais em que acredito. sequer lembro a última vez que rezei. só peço perdão por muitas vezes, não acreditar mais.
estou simplesmente seguindo. sem ânimo, sem vontade. uma sucção de tudo que eu mais amava deixou meu peito deserto. tenho saudades e tenho medo. só isso.
Assinar:
Postagens (Atom)